segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Conto (alguns gostam ,outros acham bacana, uns acham confuso)














O conto de alguns , o pensamento

Raul às vezes não tenho noção do que faço, poxa " são tantas emoções ", daí outro dia observando uma foto veio-me a lembrança...
Como assim Hequere ?
Isso assim de sair por aí sem olhar nem medir circunstâncias, apenas ir a caminho, ao objetivo focado,...engraçado falar...parece tão comum...caso não fossem as passagens vividas que um lord como tu jamais arriscaria, será que me engano ...?
Diga mais,como posso a ti responder ...
Oi tudo bem? Perguntou Tavinho, aproximando-se com aquele jeito serelepe de menino maluquinho.
Sim Tavinho, .... nossa que bom estar com os dois juntos pessoalmente, parece conto, exclamou Hequere olhando para Raul ,
quando retornou o olhar ,cadê ,já não estava ali Tavinho. Esse bicho é louco que como um pernilongo, faz barulho daqui, dali, tão inquieto que some pelos ares.....sabia que meu nome no dialeto indígena quer dizer estrela!? Como é entusiasmante ver uma estrela cadente,cada qual tem sua particularidade,é esquisito o gosto,porque se refere a queda, porém é magnífico sim ! Exatamente uma estrela o gosto tranqüilo da imensidão do céu na noite, estou aprendendo ultrapassar os limites tranqüilamente e digo mais ,todo ser existente tem sua característica peculiar que ao mesmo tempo o deixa tão igual,pois cada ser o tem ..sua queda, seu vôo...
” Queda ato ou efeito de cair, declive,descida,decadência, declínio, tendência, extinção ou cessação brusca do poder, tombo, trambolhão, subida, ascenção [ ato de ascender(subir,elevar-se), ascendência ( influência, prestigio série de gerações anteriores a um individuo, progênio, origem ascendente)] .É inevitável aqui não falar do Ly , do Nono ,duas gerações , envolvidas em três , parecido com a semente que cai ,floresce , dá fruto e cai novamente, floresce (este é o nosso Ly).
E o vôo Hequere ?
O vôo “ é um movimento no ar e sem contato com o solo, próprio das aves, de muitos insetos ou de aeronaves. Usado muitas vezes no sentido metafórico como ascender,ascendência ou simplesmente como o sexy Jorge Otaviano faz em relação a você, voa ,pensando só na queda ou no vôo e esquecendo que temos a queda,o vôo e várias outras cousas.
Raul olha lá o Benjamin,o famoso voador sensato,parece uma aeronave , todo equipado,vamos até ele !?
Seguimos porém Raul se esquivou no caminho. Lá estava Benjamin e Bel Nóbrega .
“..Num trem pras estrelas,depois dos navios negreiros, outras correntezas..”
Como de costume saíram Hequere , Nóbrega e Benjamin a ver, escolher e sentar em um lugar agradável para ali beber,comer ,conversar ..assim trocam fatos, acontecimentos, passam a se conhecer melhor, a formar laços que constituem uma verdadeira família.
Embora você individuo com toda sua dificuldade de comunicação, expressão algumas vezes aparente ,outras não. Dificuldade!!!Trata-se de mecanismos que levam a um esconderijo isolado,onde sua estadia e pouso facilitam a construção de um caramujo no ser homem, filosofou Chean, após sentar-se na companhia de Bel, Hequere e Benjamin.
Benjamin com sua sensatez ,colocou-se :
Há as dificuldades reais e as dificuldades imagináveis, quando elas passam deixam de existir, o que é dificuldade no final das contas?
Dificuldade é a ausência de, é dor, é saudade .... disse Bel.
È uma palavra como outra qualquer, que pode, leva-nos ao questionamento, pensamento, vivência no decorrer da vida, penso como vocês facilitou Hequere.

Arlete Magalhães fevereiro 2007.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

confesso relendo esta semana achei fraquinha

Crônica

Troca de papel

A Marquesa e o Duque, como na música Eduardo e Mônica ou ainda “ a pulga e o percevejo fizeram combinação, fizeram serenata debaixo do seu colchão” ..muito distante de tudo isso ...lá se encontravam ... a tal Marquesa , moça que começara a desfrutar a vida com dificuldade ,
embora tivesse um poder enorme ... estas palavras, observação concluída por Flaminga, senhora que observa os fatos , a vida ..o contato desde o inicio desta história de amor , desejo que rola ... poxa se eu fizesse análise desse caso,diz ela pra desenrolar a estória .
O Duque nem sabe o que pensa, só não controla-se quando a Marquesa descontrola-se, movida pelo ímpeto de beijar ...onde vai dar ,caso torne-se público o fato consumado em dois atos ,explicados ! Não, inexplicável à ação já torna-se pública.Os dois são cúmplices ,isto não há como negar ... como começou ... há muito tempo... simplesmente o Duque enamorou-se da Marquesa e vice-versa , novamente à musica “quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração, quem irá dizer que não existe razão”, a Marquesa insiste em saber do começo .. O Duque respeita , tudo e todos,mas muitas vezes movido pela sua característica comumente de falar e falar,atropela e não conclui a sua insistente conversa com a Marquesa, novamente lá estão a entrelaçar.
Flaminga a senhora dos fatos traduz o Duque, que diz:
-Minha querida, minha enamorada, meu chuchu, meu tesão que aflora sem pudor ... onde estamos ... nossa infinita sabedoria nos conta que mais que sentimentos precisamos ser movidos pela amizade em aprender um com o outro e respeitar à aproximação que nos foi concedida,explorar nossas vidas, crescer, Marquesa mais que beijos, loucuras quero o principio da sua majestade, sua dignidade de ser e estar no meio de todos ao meu lado sem receios,pois não há temor diante de tamanho respeito.
A Marquesa se esconde atrás da palavra medo, Flaminga relata, como
pode !? Movida pela razão e com razão, nisso o Duque concorda , o que ele questiona é a loucura que exala na ação da querida Marquesa , enquanto isto ela foge junto à ..sei lá o que ..não há necessidade em temer quando somos movidos pela verdade ,que é expressada por nossos poros,olhos e atitude ..um dia pode causar dor ...mas jamais mata porque a verdade é anticorpo para a vida .. Flaminga , interrompe fazendo a pergunta :
- Notou Marquesa a troca de papel no papel, tal qual na arena.!?

Arlete Magalhães dez / 06